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CASSINO: Até quando o Brasil vai jogar contra? | Riobrasil Noticias

CASSINO: Até quando o Brasil vai jogar contra?

CASSINO: Até quando o Brasil vai jogar contra?

20/11/2018 21:01:00 | Rio de Janeiro | Fonte: Jornal em Destaque



Certamente você sabe que a proibição dos jogos de azar no Brasil foi
estabelecida por força de decreto-lei assinado pelo presidente Eurico Gaspar
Dutra.
Mas, poucos sabem que isto se deu sob o
argumento - pasme - de que “o jogo é degradante para o ser humano
”. Há
quem afirme que ele foi pressionado a proibir os jogos de azar, pela sua
esposa, muito católica. “Piadas” à parte - não pelo comentário a respeito da
esposa do ex-presidente, mas sim, pela proibição -, o fato é que o país atravessou
mais de 70 anos sob esse conceito “milico-ultrapassado”!



Graças a Deus, não é assim que pensam, por
exemplo, nuestros hermanos do Uruguai.
O país, que não deu bola para o discurso puritano do “imperador” Dutra, há
décadas possui cassinos e um dos mais famosos é o antigo Conrad (hoje, Enjoy
Punta del Este Resort y Casino), construído em março de 1993, e que custou US$
207 Milhões. Só no ano passado, mais de quatro milhões de estrangeiros
aportaram naquele pequeno país e deixaram por lá US$ 2,33 Bilhões. Até hoje, a “brasileirada”
representa boa parte de sua ocupação.  


Enquanto o vento da prosperidade sopra na
vizinhança, a última partida de roleta no Brasil aconteceu no Hotel
Copacabana Palace, na época, também cassino, claro, no dia 30 de abril de 1946.
Neste período, existiam no país cerca de 70 cassinos e 40.000 trabalhadores na
indústria de jogos. Nem precisa dizer que a proibição teve um forte impacto
econômico em cidades que viviam principalmente do turismo ligado aos jogos,
como Petrópolis que teve o 
Palácio
(Hotel) Quitandinha construído a partir de 1941 para ser o maior cassino hotel
da América Latina. Poços de Caldas, Lambari, dentre
outras é que tiveram um fim “degradante”.


Hoje, há dois Projetos de Lei tramitando
para a legalização dos jogos de azar no Brasil. Grandes multinacionais, como a
Sands (Las Vegas - EUA), por exemplo, enviam frequentemente seus executivos à
Brasília, com o fim de acompanhar o andamento desses Projetos de Lei na Câmara
e no Senado.


Enquanto os excelentíssimos enterram por anos tais projetos
em razão de se propor, também, a legalização do jogo-do-bicho e caça-níqueis, o
país deixa de receber investimentos bilionários e gerar milhares de empregos,
além de continuar agonizando fora da próspera rota do turismo impulsionado
por luxuosos cassinos. A questão é simples: basta autorizar, ao menos, os cassinos
integrados a hotéis e discutir o jogo-do-bicho, etc. em outra hora. Até porque
só os excelentíssimos não perceberam que isto já está “liberado” -
ou será que perceberam e se fazem de inocentes? Vai saber!


Especialistas no setor projetam um investimento inicial em
torno de R$ 10 Bilhões. E olha que tal estimativa é nada otimista. Para que se
tenha uma ideia, em Singapura, a Sands investiu em um complexo nada mais, nada
menos, do que US$ 6 Bilhões - o que equivale a mais de 22 bilhões de Reais.


Entra governo, sai governo, ministros e secretários de
turismo, investe-se “zilhões” para estimular o turismo no país, e tivemos no
ano passado - em clima de comemoração - pouco mais de seis milhões e meio de
turistas. 400 Mil a mais que no ano anterior. A Argentina teve, no mesmo
período, 2,6 milhões de visitantes a mais! 


Dos 6,5 milhões que passaram pelo Brasil,
pouco mais de 1,3 milhão pisaram na terra do Corcovado e do Pão de Açúcar, ficando
atrás de São Paulo, com 2,1 milhões.


Para que se tenha ideia, a Espanha, que cabe dentro do
estado de Minas Gerais, recebeu 82 milhões de turistas, em 2017. A França, 89
milhões. Sinal de que aqui no Brasil o que se faz e investe no turismo não está sendo eficiente.


Voltando a falar de cassino, ele não só proporciona jogos
de azar, como, também, fomenta o turismo de negócios, entretenimento,
gastronomia, centros de convenções e tudo o mais que já se sabe ser resultante
do turismo na economia de qualquer lugar.


Os puritanos de plantão argumentam preocupação com estímulo
a vícios e lavagem de dinheiro, caso os cassinos voltem - Jura? Sério que os
nossos políticos estão preocupados com vício e lavagem de dinheiro no Brasil?!


Segundo recente levantamento feito pelo Ibope, o brasileiro
tem três preocupações principais: 1º Saúde, 2º Segurança pública e 3º Educação.
Para atender a população em suas reivindicações, nossos governantes precisam
parar de inventar e aumentar impostos e gerar receita, criar emprego, atrair investimentos
e não se preocupar com a “degradação de sua moral”.


Essa é para os excelentíssimos de Brasília:
O Brasil ocupa a terceira posição no mercado mundial de apostas online, atrás
apenas do Reino Unido e do Japão.
 Sem falar que o Brasil já conta com
milhares de casas de apostas sob a regulamentação da Caixa Econômica Federal - o
que mostra que o país tem condições de fazer a gestão deste mercado.


Disto isto, o que está faltando para o
país voltar à bilionária “degradação” dos jogos de azar? Pergunte ao deputado
federal e ao senador que receberam o teu voto, em outubro passado!























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