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A capacidade de concentração dos seres humanos está diminuindo a cada geração | Riobrasil Noticias
A capacidade de concentração dos seres humanos está diminuindo a cada geração
09/01/2019 13:28:00 | Outros | Fonte:
Jornal em Destaque
Por Claudio Sassaki
A capacidade de concentração dos seres humanos está diminuindo a cada geração. Uma pesquisa
da Microsoft Corp conduzida no Canadá, em 2015, com 2 mil pessoas indicou que a
tecnologia nos deixou com uma atenção mais curta que a de um peixinho dourado.
Para monitorar a atividade cerebral, o estudo, que foi publicado pela revista Time,
também fez eletroencefalogramas em 112 voluntários e detectou que a
concentração sofreu impactos significativos pelo uso de dispositivos portáteis
e das mídias digitais. Em 2000, a atenção era de 12 segundos, em média; em 2013
caiu para oito segundos – um segundo atrás da média dos tais peixinhos
dourados. Além de detectar o problema, os cientistas passaram a estudar como
treinar os distraídos para auxiliá-los a se focar em tarefas; a expandir a
atenção. Esse treinamento é essencial para entendermos quais os desafios que
enfrentamos e as oportunidades para educar e preparar os jovens das gerações Millenniale Z para o futuro.
A geração Millennial surgiu em um momento de melhoria da economia mundial, da forte expansão
urbana e do avanço da tecnologia. Nascidos em meados da década de 1980 até
1990, esses jovens viveram com mais intensidade a transição de um mundo com
acesso limitado à informação para o conhecimento a poucos cliques de distância.
A geração Z, em contrapartida, é a primeira que cresceu em um mundo dominado
pela internet; são fluentes em tecnologia. Classificados como True Gen, a geração da verdade, nasceram entre 1995 e 2010; e reconhecem no não
binarismo – que não resume a existência em dois gêneros normativos da
sociedade, como a cultura eurocêntrica – a chave de uma boa vida. Pais, avós e
educadores têm debatido formas de lidar com as particularidades dessas duas
gerações e, nesse processo, muitos carregam a mão nos pontos dissonantes.
Entretanto, como qualquer outra, essa geração tem muito a nos ensinar e a
contribuir com o mundo. Cabe a nós, enxergar como construir um diálogo
eloquente que supere os desafios e que acolha os benefícios trazidos pela
tecnologia, sobretudo com um viés de intencionalidade pedagógica.
Como pesquisador de Educação, defendo que a tecnologia empregada na Educação deve
estar próxima da linguagem do estudante, gerando identificação e motivação – ao
mesmo tempo que combate a distração e falta de foco. A escola e a família
precisam ensinar os jovens a lidar com as oportunidades, os riscos e os
desafios de estarem conectados. Quando penso no desafio da motivação do aluno,
enxergo a tecnologia como uma aliada. No Brasil, de acordo com a PNAD, 50% dos
jovens brasileiros não consegue concluir o Ensino Médio até os 19 anos. A
necessidade de trabalhar, que pode vir à mente como principal fator da evasão
escolar, não é o primeiro motivo: 40% dos jovens que abandonaram os estudos
aponta o desinteresse – de acordo com a pesquisa da Fundação Getulio Vargas. E
a tecnologia pode ajudar a tornar o ensino mais interessante para os jovens.
Entretanto, vejo que a inserção da tecnologia na educação não se limita a
deixar o conteúdo mais atrativo para o jovem; ela permite também que os
professores conheçam as necessidades de cada aluno em tempo real, de forma
personalizada; e possam ajudar os alunos antes que fiquem desmotivados e que
desistam por não estarem aprendendo.
Os avanços tecnológicos são exponenciais. Hoje, o desafio é direcionar esses avanços para
levarmos a educação a um novo patamar e para combater esse desafio de
concentração. Não se trata de automatização, mas da possibilidade inovadora de
personalizar, canalizar o tempo dos educadores e gestores para o que realmente
importa e utilizar os recursos e metodologias capazes de apoiar uma educação
coerente com as necessidades dos nossos alunos, auxiliando-os a lidarem com o
impacto da tecnologia na atenção. Na sala de aula, os ganhos do uso da
tecnologia são indiscutíveis: ajuda a individualizar o aprendizado, auxilia
professores no planejamento de aulas e habilita os alunos com as capacidades
digitais. As tecnologias digitais também trazem benefícios quando voltadas aos
professores. Um computador nas mãos dos professores, por exemplo, elevou a
notas no PISA em 2,7 pontos.
É claro que as gerações Millenniale Z sofreram diretamente os efeitos
colaterais da tecnologia na atenção. Embora esse impacto seja motivo de
preocupação – sobretudo em um cenário de um futuro incerto, no qual os jovens
terão que resolver problemas que ainda não existem, usando tecnologias que não
foram inventadas – também representa oportunidade para repensarmos o modelo
educacional. Nesse contexto, educadores e pais têm que ajudar os jovens a
desenvolver o hábito de estudar e aprender a vida toda, o chamado life long learning. Por ter que se atualizar com mais frequência – porque
atualmente o conhecimento é criado muito mais rápido do que há décadas –, isso
torna essenciais o desenvolvimento de habilidades como se concentrar, priorizar
e aprofundar; capacidades que são importantes não apenas para o mundo do
trabalho, mas para o aprendizado como um todo.
Se os nossos jovens não desenvolverem a habilidade da concentração isso será muito
prejudicial para o futuro deles. Qualquer que seja a profissão e a atividade
que escolherem, sempre precisarão de concentração para ter sucesso; para se
dedicarem. Isso porque se concentrar tem a ver com definir prioridades; fazer
escolhas; organizar o tempo – um conjunto de habilidades que são importantes
para qualquer carreira. E acredito que pais e educadores têm papel principal
nesse desenvolvimento. Esses pesquisadores canadenses dizem que os nossos
cérebros podem estar se adaptando à novas tecnologias; que a atenção mais curta
é uma resposta dessa adaptação, ou seja, um efeito colateral normal.
Uma reflexão que tenho feito – como pai de quatro crianças e profissional, liderando uma
equipe multigeracional na Geekie, que também conta com muitos jovens – é que a
ênfase em ser multitarefas (multitasking) está diretamente associada à
dificuldade de manter o foco. Essa lógica de fazer muitas coisas ao mesmo
tempo, reforçada pelo uso de dispositivos móveis, dificulta o desenvolvimento
da habilidade da atenção, sobretudo em crianças muito ativas em mídias sociais;
o cérebro precisa se reorganizar a cada mudança de atividade – o que ocorre sem
que o ser humano se dê conta do processo. Em casa, tento desmistificar esse
hábito erroneamente valorizado; defendo que para fazer bem uma coisa, envolve
escolhas. Para ter profundidade em algo e ser eficaz de fato, aprender a
renunciar é essencial.
Tenho experimentado algumas táticas para ajudar meus filhos na concentração. A
primeira é ajudá-los a focar e estabelecer limites nas atividades do momento:
se estão fazendo lição de casa, a atividade deve ter começo, meio e fim;
começar e terminar antes de se envolver em outra iniciativa. A segunda passa
pelo exemplo. Nós, pais, temos que viver o que pregamos. Parece simples, né?!
Mas, quando estamos conversando com alguém e paramos a conversa para consultar
o celular, estamos agindo de forma incoerente com o discurso feito. Temos,
também, que começar e terminar uma tarefa. São esses detalhes do dia a dia que
precisamos prestar a atenção. Os filhos fazem o que fazemos – não o que
falamos. A terceira dica é pedir para que os filhos expliquem o que fizeram ao
concluir uma tarefa; dividir, compartilhar e explicar, desafia as crianças e
jovens a pensarem com mais profundidade no que fizeram. Vale ressaltar que essa
elaboração não precisa ser imediata, até porque refletir sobre o que foi feito
é importante. Por último, encorajá-los a pensar sobre a importância de
exercitar a concentração.
Ah... sobre os pesquisadores canadenses, eles me deram uma boa notícia. A geração que
adotou as tecnologias mais cedo na vida ou de forma mais constante – True Gen, por exemplo – aprende com o tempo a permitir que grandes quantidades de
informação sejam processadas antes de mudar o foco de atenção para outra
atividade. Nesse caso, o nível alto de concentração aumenta em picos. Nesta
seara, são melhores que gerações anteriores no processo de identificar temas
com os quais querem ou não envolvimento. Na prática, precisam de menos tempo
para processar e alocar informações na memória.
*Claudio Sassaki é mestre em Educação pela Stanford University e
cofundador da Geekie, empresa referência em educação com apoio de inovação no
Brasil e no mundo.
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