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Tragédias de verão: o Rio tem jeito? | Riobrasil Noticias

Tragédias de verão: o Rio tem jeito?

Tragédias de verão: o Rio tem jeito?

09/02/2019 21:13:00 | Rio de Janeiro | Fonte: Jornal em Destaque









O problema das enchentes passou a ser
algo comum na vida das populações de algumas cidades. Infelizmente, todo o ano
é a mesma coisa: entre os meses de dezembro e fevereiro, os noticiários são
tomados por problemas relacionados com a elevação dos cursos d´água e a
inundação de casas e ruas, desencadeando uma série de tragédias que, quase sempre,
poderiam ser evitadas.





Mas, é possível combater as enchentes?





A interferência humana sobre os cursos
d água, provocando enchentes e inundações, ocorre das mais diversas formas. Em
casos extremos, porém menos comuns, tais situações podem estar relacionadas com
rompimentos de diques e barragens, o que pode causar sérios danos à sociedade.
Mas, quase sempre, essa questão está ligada ao mau uso do espaço urbano.





Um
problema que parece não ter uma solução rápida é o 
elevado índice
de poluição, causado tanto pela ausência de consciência por parte da população quanto
por sistemas ineficientes de coleta de lixo. A ocorrência de enchentes nas
cidades também pode estar relacionada com 
problemas nos sistemas de
drenagem. Às vezes, não há bueiros ou outras construções que seriam responsáveis
pela contenção ou desvio da água que corre para os rios, provocando a cheia
deles. Mas, somente a construção de bueiros e sistemas de drenagem pode não ser
suficiente, isto porque as demais ações antrópicas podem elevar gradualmente a
vazão das enxurradas ao longo dos anos, fazendo com que as drenagens existentes
não consigam atender toda a demanda.





Como combater as
enchentes?





Existem
inúmeras medidas de combate às enchentes. A cidade de Belo Horizonte, por
exemplo, contratou em outubro de 2013 alguns “olheiros”, que são funcionários
encarregados em detectar o início de inundações em áreas de risco. Eles teriam
a função de minimizar os efeitos da “inundação relâmpago”. Outras ações
envolvem a construção de barragens e o desassoreamento do leito dos rios,
aumentando a sua profundidade.





Mas,
todas essas medidas são paliativas, ou seja, são apenas para minimizar ou
combater uma situação já existente. A melhor forma de lidar com esse problema,
na verdade, é realizar uma devida prevenção, através da construção de sistemas
eficientes de drenagem, a desocupação de áreas de risco, criação de reservas
florestais nas margens dos rios, diminuição dos índices de poluição e da geração
de lixo, além de um planejamento urbano mais consistente – a palavra-chave é planejamento!





O problema das
enchentes é crônico em muitas cidades brasileiras, com destaque para o Rio de
Janeiro. A capital carioca sofreu, n
a
noite da quarta-feira (6), um temporal que matou sete pessoas e fez o Rio
amanhecer com um cenário caótico, ruas alagas, árvores caídas e muitas vias
bloqueadas. 





A grande imprensa noticiou que a
prefeitura do Rio de Janeiro investiu menos da metade dos recursos destinados
para controle de enchentes e manutenção de encostas. O prefeito Marcelo
Crivella (PRB), afirmou na quinta-feira (7) ter empregado recursos de
outras rubricas orçamentárias em ações de combate a enchentes no município. A
declaração foi dada após ser questionado em entrevista à imprensa sobre
reportagem do UOL que apontou o uso de apenas 22% das verbas destinadas
para estes fins no Rio nos anos de 2017 e 2018, de acordo com dados do Portal
da Transparência e as LOAs (Lei Orçamentária Anual). "É importante que a gente analise esses gastos com a visão global. Houve
outras rubricas que cobriram essa questão. Por exemplo, o Plano Verão limpou
quilômetros e quilômetros de bueiro
”, declarou Crivella.





O fato é que dos R$ 731 milhões
aprovados para esse tipo de gasto, a prefeitura utilizou apenas R$ 166 milhões.
Na entrevista desta quinta, Crivella afirmou que a arrecadação municipal sofreu
queda de R$ 29 bilhões em 2016 para R$ 25 bilhões em 2017. 





As chuvas também castigaram vários
municípios da Região Serrana, algumas delas já bem conhecidas da imprensa no
período das chuvas, todo ano, como Petrópolis, por exemplo.





Em Miguel Pereira, o centro da cidade
é o primeiro a alagar, sempre que há pancadas de chuva. Apesar de há anos ser o
tormento de comerciantes e moradores da localidade, nenhuma obra efetiva foi
feita pelos governos, que sempre deixaram por conta da “sorte”, aquilo que cabe
a eles, o poder público.



 



Foto de
manchete: Agência O Globo
.

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