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Negócio de impacto social promove cirurgias de catarata mais baratas para atender população de menor renda | Riobrasil Noticias

Negócio de impacto social promove cirurgias de catarata mais baratas para atender população de menor renda

Negócio de impacto social promove cirurgias de catarata mais baratas para atender população de menor renda

16/04/2019 15:14:00 | Região Sudeste | Fonte: Jornal em Destaque



O brasileiro com mais de 50 anos de idade que depende da rede pública de saúde aguarda, em média, 314 dias por uma avaliação de catarata. Na prática, quase um ano inteiro para verificar se há indicação para cirurgia, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. A catarata é responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo; sendo que a população idosa apresenta maior incidência da catarata senil – um processo natural de envelhecimento do cristalino e que pode ser completamente reversível com a cirurgia. Estimativas apontam que 5% da população acima de 60 de anos de idade deverá ter catarata no decorrer de um ano. Considerando que o Brasil já possui 30 milhões de idosos, isto representa uma demanda potencial de 1,5 milhão de cirurgias de catarata por ano. Entretanto, o volume de cirurgias realizadas é inferior à demanda. Para enfrentar esse desafio, Guilherme de Almeida Prado criou a Central da Catarata – negócio de impacto social que realiza cirurgias a preços mais baixos, aproveitando horários ociosos de hospitais oftalmológicos de referência. Esta ideia simples tornou a iniciativa uma solução de acesso para a população de menor renda.


O atendimento público de um paciente por um especialista pode demorar meses – após a consulta, o paciente enfrenta a fila dos exames; depois, retorna ao oftalmologista e só então entra na fila da cirurgia. Neste processo, muitos acabam desistindo. A demora para realizar a cirurgia torna o procedimento ainda mais delicado, pois o cristalino endurece e tira a autonomia da pessoa que pouco a pouco perde a visão e alegria de viver.


Almeida Prado alerta para um outro problema: a perda de visão é algo que somente a própria pessoa detecta; os familiares são um fator importante para ajudar a pessoa a buscar auxílio, mas não conseguem perceber o quão ruim está a visão do indivíduo. “Se o pai tem um problema no pulmão o filho percebe ele ofegante, se tem um problema no quadril ele vê o pai caminhar com mais dificuldade, mas o filho não consegue perceber o quão mal o pai está enxergando”, avalia.


HISTÓRIAS DE QUEM VOLTOU A ENXERGAR


Voltei a ver as estrelas


Monalisa Pisani decidiu não esperar o tempo estimado pela rede pública para que a mãe, Gioconda Oddette Pisani, de 83 anos, realizasse a cirurgia de catarata. “Quando falaram para gente o tempo de espera tivemos que recorrer a outras soluções. A primeira delas foi pesquisar clínicas particulares, mas o valor ficava entre 10 a 15 mil reais para a cirurgia em cada olho. Foi quando encontramos na internet a Central da Catarata e vimos a diferença absurda no valor. A primeira coisa que minha mãe falou, ao sair da clínica, foi que agora podia ver as estrelas no céu”, relembra.


História similar é contada pela corretora de imóveis, Ana Luzia de Marco, que há um ano operou o olho direito e voltou a enxergar. “Eu não conseguia ler um livro, ver a televisão direito e nem mesmo pegar ônibus era possível. Agora deu tão certo a cirurgia que nem mesmo os óculos para correção do astigmatismo e hipermetropia eu preciso. Tenho qualidade de vida”, afirma.


Um longo trajeto para voltar a enxergar


São 1.967 quilômetros e 32 horas de viagem de Biritinga, interior da Bahia, à cidade de São Paulo. A possibilidade de voltar a enxergar – com segurança e preço acessível –, motivou Maria das Graças Souza, 65 anos de idade, a enfrentar o longo trajeto para realizar a cirurgia pela Central da Catarata. A aposentada enfrentava dificuldades para costurar e realizar os afazeres domésticos sozinha, mas a perda da visão revelou um problema ainda mais sério. Durante o diagnóstico da catarata, os exames alertaram para alta concentração de glicose no sangue.  


Marlene Souza, filha da aposentada, conta que após a cirurgia, a qualidade de vida da mãe melhorou muito; hoje, ela toma mais cuidado com a alimentação e a saúde – e voltou a costurar sem o uso dos óculos. “Assim que minha mãe saiu da sala de cirurgia, ela já voltou a enxergar.  Parecia uma criança, testando cada olho, enxergando as cores. Todos nós choramos de felicidade ao ver ela enxergando novamente”, relembra emocionada.


Impacto na empregabilidade


Minas Gerais detém três dos 10 trechos mais perigosos de estradas federais brasileiras, segundo ranking da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Uma delas é a BR-381, conhecida como rodovia da morte. E é por ela que o autônomo Roberto de Paula Braga, de 62 anos de idade, segue o trajeto em direção ao trabalho. “No dia-a-dia viajo muito para o Sul de Minas, tinha dificuldade na estrada para ler as placas e os óculos não estavam mais ajudando. Fui diagnosticado com catarata, mas pelo SUS demoraria mais de um ano para fazer e eu trabalho dirigindo, não dava mais para esperar. Fui numa clínica particular e o médico não queria me operar, disse que eu podia aguardar um pouco mais. Pedi uma segunda opinião e descobri que estava bem progressivo. Fiz a cirurgia pela Central de Catarata que me permitiu escolher a clínica; em 15 dias eu já tinha feito a cirurgia nos dois olhos e estava completamente recuperado. Hoje viajo de madrugada e o escuro não me atrapalha em nada, na verdade não uso nem mais óculos”, relata.  


SOBRE A CENTRAL DA CATARATA | Maior central de agendamento de cirurgia de catarata do país. Mais informações: Central da Catarata

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