|
espanhol ingles portugues brasil alemao italiano Chines

13/05/2025 - Signo de Peixes | 20/02 a 20/03



Professor da FGV EMAp acredita que casos de dengue e chikungunya podem aumentar até o fim de maio | Riobrasil Noticias

Professor da FGV EMAp acredita que casos de dengue e chikungunya podem aumentar até o fim de maio

Professor da FGV EMAp acredita que casos de dengue e chikungunya podem aumentar até o fim de maio

02/05/2019 15:28:00 | Rio de Janeiro | Fonte: Jornal em Destaque

O
médico epidemiologista e professor da Escola de Matemática Aplicada da Fundação
Getúlio Vargas (FGV EMAp) Eduardo Massad acredita que os casos de dengue e
chikungunya devem crescer até o final deste mês. Segundo ele, apesar de a
temporada de chuvas ter chegado ao fim, a proliferação do mosquito Aedes
aegypti tende a continuar porque seus criadouros – depósitos de água no nível
do solo e nos lixos – ainda permanecem encharcados.



 



Outro
motivo é a maior circulação no país do subtipo 2 do vírus que causa a doença –
entre quatro possíveis. "Nos últimos
anos, o subtipo predominante foi o tipo 1, seguido do 4 em algumas regiões. Os
dados da rede de saúde analisados este ano mostram que 85% dos casos de dengue
registrados são do subtipo 2. Portanto, as pessoas estão mais suscetíveis a
esse tipo
", explica Eduardo Massad.



 



Em
relação ao controle eficiente do Aedes aegypti, o professor da FGV EMAp diz
estar muito pessimista. De acordo com ele, o mosquito é a terceira maior praga
urbana, perdendo apenas para os ratos e baratas. "O mosquito é muito adaptável, é impossível erradicá-lo. Contudo, existe
um movimento de pessoas que não acreditam na eficácia das vacinas e não aceitam
a vacinação contra a febre amarela, uma das doenças transmitidas pelo mosquito.
Isto é inadmissível, porque prejudica os níveis de cobertura
", aponta
Massad.



 



Uma
das medidas para amenizar os casos de febre amarela, o pesquisador aponta, é
vacinar os macacos de parques e áreas verdes dos grandes centros urbanos.



 



Massad
lembra que nos últimos três meses houve poucos casos de chikungunya e outros
raros de dengue e zika, quando comparado com anos anteriores. "Esse fato é um mistério, porque não se deve
a medidas de controle. Provavelmente, os fatores climáticos que reduziram a
quantidade de mosquitos foram a causa da queda. Ainda não sabemos se teremos um
surto de febre amarela urbana, mas teremos a silvestre, que é a transmitida por
macacos
", explica o médico epidemiologista. Para ele, não há medidas
novas na prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no Brasil e no
mundo, além da tentativa de eliminar o criadouro do mosquito.



 



Sarampo

O professor e pesquisador da FGV EMAp diz que o governo federal não se preparou
e não conseguiu controlar a transmissão do sarampo trazida por imigrantes
venezuelanos. "Os níveis de
cobertura estão em torno de 80%. O certo é chegar a 95%. O movimento contra a
vacina prejudica a erradicação de uma doença que matou recentemente pessoas na
Itália e na França
”.



 



Obesidade

Eduardo Massad lembra ainda de outra epidemia: o problema da obesidade no país,
que, de acordo com ele, é a que mais gera danos à sociedade. "Ela causa hipertensão, diabetes e diversas
outras doenças. A principal medida para controlá-la é a educação e uma política
que proíba propagandas de alimentos obesogênicos
", aponta o
pesquisador da FGV EMAp.

Continue lendo em jornalemdestaque

Compartilhe!




QR Code:









Eventos fotografados em Rio de Janeiro

Ver outros eventos fotografados em RIO DE JANEIRO - RJ









© Copyright 2003 / 2025 | RIOBRASIL DESENVOLVIMENTO DE SITES, SISTEMAS E ENTRETENIMENTO

SITES DO GRUPO : www.riobrasil.net - riobrasil.com.br - rb1.online - rb1.site


Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.