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Oi Futuro apresenta a exposição ArtSonica Residência Artística, que une arte, inovação e interatividade | Riobrasil Noticias

Oi Futuro apresenta a exposição ArtSonica Residência Artística, que une arte, inovação e interatividade

Oi Futuro apresenta a exposição ArtSonica Residência Artística, que une arte, inovação e interatividade

05/08/2019 18:56:00 | Rio de Janeiro | Fonte: Jornal em Destaque

O
Oi Futuro inaugura, nessa terça-feira (6), a exposição ArtSonica Residência
Artística, que levará aos visitantes o ineditismo de criações que ligam
tecnologia e arte nas suas mais diversas formas, fruto de estudos,
investigações de campo, observação do cotidiano e ideias inovadoras vindas de
nove residentes do projeto viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à
Cultura, com patrocínio Oi, realização Zucca Produções e apoio cultural do Oi
Futuro. Em cartaz até o dia 15 de setembro, a mostra traz acessibilidade e
inclusão, possibilitando que qualquer pessoa experimente todas as propostas
artísticas.



 



A
mostra é uma oportunidade para que todos os tipos de público possam fruir as
experimentações apresentadas. De audiodescrição a tradução em libras,
passando por facilidades de locomoção dentro do espaço, tudo foi pensado para
alcançar o maior número de pessoas, tornando o ArtSonica inovador, múltiplo,
democrático e diverso. E, por tudo isso, especialmente contemporâneo.



 



A
exposição é o resultado do projeto de residência mais robusta gestada
nesse primeiro ano do Lab Oi Futuro, laboratório de experimentação
artística do Oi Futuro, um espaço que materializa nosso propósito de atuar
como um catalisador criativo, impulsionando pessoas por meio das artes,
estimulando a cocriação e promovendo o acesso à cultura na era digital
”,
diz Roberto Guimarães, gerente executivo de Cultura do Oi Futuro.



 



Exibiremos
ao público os caminhos, as ideias e as projeções do que foi feito durante a
residência. Não se trata de um resultado final, com uma obra pronta, mas, sim,
de processos de pesquisa que tiveram a oportunidade de serem desenvolvidos
durante a estada dos artistas no ArtSonica. Alguns processos criativos ganharam
vida própria e seguem trilhando novas fontes de pesquisa, outros foram
finalizados. Há, ainda, projetos que nasceram com uma ideia, mas mudaram ao
longo do trabalho. É isso que o público verá: até onde alcançaram as pesquisas
realizadas durante a residência
”, explica Júlio Zucca, diretor da Zucca
Produções.



 



Cada
residente recebeu bolsa de financiamento com valores entre R$ 20 mil a R$ 40
mil. Foram selecionados projetos de Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre,
Recife, Teresina e Rio de Janeiro. As pesquisas foram feitas no Rio, com
entrevistas, gravações de vídeos, captação de áudios, experimentos sensoriais,
desenvolvimento em Realidade Virtual, ensaios de performance, pesquisa de moda,
pesquisa histórica e muito mais. A base de apoio para o desenvolvimento
criativo e os trabalhos em estúdio foram realizados no Lab Oi Futuro, laboratório
de experimentação sonora e musical da instituição.



 



Pesquisas
em exposição



 



MEMORIAL
PARA UM APAGAMENTO – O artista visual Ismael Monticelli, de Porto Alegre, apresentará um painel com fotos e textos
sobre o desmonte do Morro do Castelo, no Centro do Rio. Durante a mostra, o
artista realizará a ação “Visita guiada a uma paisagem desaparecida”, em que
três atrizes/performers conduzirão o público pela cidade, narrando histórias
tendo o Morro do Castelo como catalisador dos acontecimentos. A data da visita
ainda será anunciada. Ismael é doutorando em Arte e Cultura Contemporânea da
UERJ.



 



OUVIDOCHÃO
CARTAS QUILOMBOLAS - O artista multimídia pernambucano Gabriel Muniz, que
vive e trabalha em Porto Alegre, e a artista e técnica de som direto baiana
Irla Franco uniram pesquisas na videoinstalação, que trabalha a ancestralidade
negra no território carioca por meio de paisagens sonoras. O ambiente é
composto por um sistema polifônico que reproduzirá as ambiências dos
territórios Cais do Valongo (Zona Portuária), Camorim (Zona Oeste) e Magé
(Baixada Fluminense). No local, serão montados sistemas onde algumas plantas –
dendezeiro, espada de Ogum, peregum – acionarão efeitos sonoros sintetizados
pela reação do toque. Dessa maneira, o visitante imergirá nas ambiências
em loop e também acionará outras camadas de som a partir
do contato com diversos elementos.



 



ESPECTROS
COMPUTACIONAIS 3D 360º - O projeto da artista
multimídia Luiza Guimarães entrelaça aspectos da neurociência, da física de
processamentos de sinais e das tecnologias digitais para a criação de ambientes
cerebrais imersivos e interativos. Luiza contou com uma equipe transdisciplinar
formada por: Ricardo Dal Farra (argentino/canadense), pesquisador, professor,
músico e compositor eletroacústico; Randolpho de Santana Julião (Brasil),
analista e desenvolvedor de sistemas; e João Silveira (Brasil), artecientista e
divulgador. O público vai se sentir imerso em imagens provenientes de cérebros
e na música de sinais sonoros por eles emitidos. Trata-se de um ambiente
computadorizado em 3D e 360º que emerge do conhecimento das tecnologias e da
neurociência, mas também da arte que busca tornar sensível e dizível o universo
das sensações e da cognição humana e maquínica. Segundo Luiza, a proposta é
“escutar imagens e ver sons”.



 



HETEROTOPIA
- Vindo de Pernambuco, o artista sonoro, mestre em Comunicação e
doutorando em Sociologia pela UFPE, Yuri Bruscky, apresentará a instalação,
pesquisa baseada nos sons que integram a sociedade, seus ritmos e processos da
vida cotidiana e como eles podem ser ouvidos pelo corpo e não pelos ouvidos. A
instalação artística consiste em uma poltrona de massagem cujo sistema
vibracional muda de acordo com sons captados em diversas localidades do Rio de
Janeiro. A pesquisa, que fará um teste na Central do Brasil para as pessoas
experimentarem, estará disponível para o público interagir na mostra no Oi
Futuro.



 



AURORA
CASSINO DO SOL - Moda e tecnologia misturam-se em projeto do estilista
Brayann Ivanovick. Com a alma dividida entre Piauí e Ceará, ele adotou o Rio de
Janeiro como nova morada após passar pela residência artística, que resultou
no fashion film transposto para realidade virtual através de
óculos VR 360°. O público conhecerá os processos criativos da obra
e o universo Cassino do Sol por meio de uma experiência imersiva e uma
instalação visual.



 



MACHINA
DE CONTATOS EKSTATIKÓS - O Coletivo Máquina, com artistas do Rio e de São
Paulo, apresentará dispositivos com receptores para captação de ondas
eletromagnéticas cerebrais, que serão manipuladas de forma digital e analógica,
com efeitos sonoros xamânicos e esotéricos. A experiência artística
performática colocará o público usando máscaras representativas de elementos e
deuses da natureza em um domo onde – a partir de suas próprias emoções,
juntamente com o auxílio da tecnologia, sons e imagens – terá uma experiência
de inserção em um ritual ancestrofuturista tecnoxamânico, com a sensação dos
transes de conexão com os mundos anímicos da natureza.



 



Outras
três propostas pensadas por artistas do Rio de Janeiro



 



SEU
QUEBRA BARRAGEM - É parte da pesquisa “Altamira 2042”, da dupla Gabriela
Carneiro da Cunha e Eryk Rocha. O trabalho deles utilizará artes visuais e
audiovisual numa instalação tecnológica criada a partir do testemunho das
populações indígenas às margens do rio Xingu sobre a barragem de Belo Monte.
Seu Quebra Barragem é o narrador em forma de uma grande cobra audiovisual, com
corpo formado por olhos de projetor e caixas de som. Sua voz é múltipla, e por
meio dela falam os ribeirinhos expulsos das ilhas onde moravam para a
construção da usina.



 



PERSPECTIVAS
DO HELICÓPTERO - A pesquisa do coletivo Fluxos Urbanos – formado por
Manaíra Carneiro, Victor Hugo Rodrigues e Mariane Martins – aborda a violência
na cidade por meio da realidade virtual, contrapondo a visão de dentro da
favela carioca e do helicóptero ao sobrevoá-la com armas de fogo. O desafio da
equipe foi a realização do vídeo VR 360º. Essa tecnologia traz algumas
especificidades que a diferenciam da linguagem usual do vídeo. A mais óbvia é a
impossibilidade de haver um lugar “atrás da câmera”. Mas a que mais impacta o
visitante é que, num ambiente em 360º, ele precisa de tempo hábil para poder
explorar todos os lados para os quais deseja olhar.



 



SOM, UMA COREOGRAFIA PARA SURDOS – Projeto, da cineasta e
dançarina flamenca Clara Kutner, que tem a inclusão como tema central, apesar
de haver uma preocupação com a acessibilidade na apresentação de todos os
processos de pesquisa. A proposta dela é receber o visitante (surdo ou não)
sobre uma plataforma de madeira que receberá estímulos vibratórios emitidos
pelos sons graves de músicas da dança flamenca. Assim, ao acompanhar as
coreografias que serão exibidas em vídeo, o público poderá entender como
bailarinos surdos conseguem dançar no ritmo da música. Os movimentos de dança
contam com as participações especiais de Miguel Alonso, bailarino flamenco de
Cuba, radicado em São Paulo; e dos bailarinos surdos Bruno Ramos, que fez uma
coreografia a partir da experiência dele com o cajón, e Lucas Lima, que dança
ao som de um trombone, numa coreografia criada por ele, Miguel Alonso e a
própria Clara Kutner. A tecnologia foi pesquisada por Clara em parceria com a
produtora Ylla Gomes, o artista sonoro Floriano Romano, o compositor,
violinista e arranjador Luciano Camara e com o cajonista e luthier Alejo.



 



Sobre
o processo criativo no LabSônica



 



Inédito
no Brasil, o projeto ArtSonica Residência Artística recebeu cerca de 500
inscrições para o processo seletivo. A escolha foi feita por uma comissão,
incluindo pessoas com notório saber em diferentes áreas: Carlito Azevedo
(literatura), Chico Dub (música), Diane Lima (moda e artes urbanas), Floriano
Romano (artes visuais) e Ivan Sugahara (artes cênicas); além de representantes
do Oi Futuro e da Zucca Produções.



 



“O
ArtSonica Residência Artística surgiu com o intuito de fomentar pesquisas, sem
a obrigação de que estas se transformassem em produtos culturais. O LabSonica,
do Oi Futuro, foi a base para o desenvolvimento de residências artísticas
escolhidas entre quase 500 propostas que recebemos através de um sistema na
internet e avaliadas por uma comissão de jurados independentes e
multidisciplinares”, afirma Júlio Zucca (foto), idealizador do ArtSonica.



 



O
projeto manteve as inscrições abertas por quase dois meses – entre maio e julho
de 2018 – pelo site. O desafio lançado foi aliar uma pesquisa artística à
criação de uma obra de arte multilinguagem. A cada dois meses (durante oito
semanas seguidas), dois artistas realizaram as residências utilizando os
equipamentos do Lab Oi Futuro, laboratório de inovação e criatividade com
estúdios de som e vídeo, coworking e ambiente para oficinas e ensaios,
inaugurado em 2018 pelo instituto da Oi. Os residentes também contaram com
apoio de técnicos de estúdio, equipes de produção, gestão de conteúdo para
redes sociais e assessoria de imprensa.



 



Sobre
o Lab Oi Futuro



 



Numa
confluência entre as áreas de Cultura e Inovação Social, nasceu em 2018 o Lab
Oi Futuro, espaço de espaço de coworking voltado para a economia criativa e
para os negócios de impacto social, idealizado para impulsionar criadores de
diversas áreas e startups de impacto social de todo o Brasil, selecionados por
editais públicos. Com mais de 500m², o laboratório instalado no Rio de Janeiro
abriga os programas LabSonica e Labora e oferece estrutura física e suporte
técnico necessários para que seus participantes viabilizem seus projetos em um
ambiente que estimula a produção colaborativa, a formação de redes e a
inovação.



 



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