Por New York Post
Tradução: Helio de Carvalho – Jornal ED
A câmara votou pela primeira vez com facilidade o artigo, alegando abuso de poder, 52 x 48, afirmando um resultado amplamente esperado, desde o início do julgamento em 21 de janeiro. Minutos depois, votaram 53 x 47 contra o segundo artigo, alegando obstrução do Congresso.
Nos Estados Unidos, nenhum presidente foi destituído do cargo por impeachment.
Aprovados na Câmara dos Deputados, controlada por democratas, em dezembro, os dois artigos alegaram irregularidades de Trump em seu pedido de que a Ucrânia investigasse o ex-vice-presidente dos EUA Joe Biden e seu filho Hunter, sobre suas negociações na Ucrânia. Os democratas alegaram que tal pedido - feito durante uma ligação telefônica, em julho de 2019, ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky - constituiu um contrapartida, porque 391 milhões de dólares em ajuda militar dos EUA à Ucrânia estavam na balança, na época.
Trump negou repetidamente qualquer irregularidade e caracterizou o impeachment como uma “caça às bruxas” partidária. Mas, aparentemente, o prego final no caixão ocorreu quando o Senado votou, na semana passada, de 51 x 49, para não chamar testemunhas no julgamento.
Os republicanos Sens. Lamar Alexander e Lisa Murkowski, respectivamente do Tennessee e do Alasca, disseram que sentiram que Trump cometeu ações que eram "inapropriadas", mas não chegaram a exigir a remoção do cargo. Após a absolvição, tanto o líder da maioria no Senado Mitch McConnell (R-Kentucky) quanto o líder da minoria Chuck Schumer (D-Nova York) agradeceram à Câmara, bem como ao juiz presidente da Suprema Corte John Roberts.