No Brasil a violência contra a mulher é um grave problema de saúde pública que atinge todas as classes sociais e diferentes níveis de formação cultural, educacional, religiosa e profissional.
Dados dos últimos anos mostram que, apesar dos avanços alcançados, ainda é preciso uma maior conscientização e o aprimoramento das medidas para proteger as mulheres vítimas de agressão.
De acordo com o Dossiê Mulher 2020, divulgado pelo Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, mostra que 82,4% dos crimes foram cometidos pelo companheiro ou ex-companheiro da vítima e que 78,8% das vítimas de feminicídio foram mortas dentro de seus próprios lares.
Com o intuito de aperfeiçoar os mecanismos criados pela Lei Maria da Penha, o deputado Chiquinho Brazão apresentou o projeto no Congresso Nacional, Projeto de Lei 146/2021, para que os agressores sejam obrigados ao recolhimento noturno ou ao recolhimento domiciliar integral; a proibição de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos congêneres, domiciliar e a utilização de tornozeleira eletrônica.
A pandemia acelerou o uso da tecnologia no combate à violência contra a mulher; na verdade, mais do que nunca essa ferramenta se fez necessária. Acompanhando o crescimento da violência contra a mulher durante o isolamento social, se faz necessário que o poder público implemente políticas que visem fornecer às mulheres ferramentas tecnológicas como parte das medidas para fortalecer os sistemas de resposta e apoio às situações de violência. Além de criar medidas de enfrentamento, é necessário fiscalizar e conscientizar a população. Se calar também é crime”, afirma o deputado.
____________________________________
ED, um jornal nacional: Fique por dentro da evolução do jornal que virou fonte de notícias do Google News