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RIOBRASIL Eventos | FETAERJ 2009 - FESTIVAL DE TEATRO AMADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO em Paty do Alferes - RJ
FETAERJ 2009 - FESTIVAL DE TEATRO AMADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

03 / 08 / 2009   Segunda-Feira /


O EVENTO JA ACONTECEU


FETAERJ 2009 - FESTIVAL DE TEATRO AMADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Cidade: Paty do Alferes - RJ / Conheça a Cidade



O EVENTO ACONTECE DE 24 DE JULHO A 03 DE AGOSTO DE 2009, NA ALDEIA DE ARCOZELO EM PATY DO ALFERES - RJ .


O homem que transformou o teatro brasileiro
Imagine transformar a própria casa em Teatro para laboratório de experimentações teatrais... imagine transformar uma fazenda de café em cidade teatral... imagine realizar uma CARAVANA CULTURAL em 1964, em plena Ditadura Militar... imagine vender preciosidades e objetos pessoais para garantir a existência de um Centro Cultural... pois isso é um pouco do muito de Paschoal Carlos Magno, um dos maiores nomes da história do nosso teatro. Carioca, fez de seu casarão em Santa Teresa, no Rio, uma usina de talentos, transformando-a no Teatro Duse, palco da efervescência teatral, onde se reuniam novos dramaturgos, atores e diretores. A inspiração veio da infância, como um reflexo do seu pai, que havia armado em uma das salas sua casa o “Teatrinho de Arlequim”, para os filhos e os empregados. Ali Paschoal começou cedo, pois os textos encenados eram seus. Atualmente A Casa de Paschoal serve como hospedagem a grupos e artistas que se apresentam no Rio de Janeiro. Paschoal Carlos Magno foi o “pai” de uma enorme gama de talentos como Glauce Rocha, Cacilda Becker, Sérgio Cardoso, Tereza Rachel, Othon Bastos, Agildo Ribeiro a até Ariano Suassuna, que só pôde mostrar sua obra por conta do bravo Paschoal. No Teatro Duse, afinal, havia uma regra: sempre se encenavam autores nacionais. Deu vida ao projeto CARAVANA CULTURAL, levando a arte dramática aos quatro cantos do país, fomentando o aparecimento de inúmeros grupos de teatro amador. Por causa de Paschoal surgiram o Teatro Experimental de Ópera, o Conjunto Coreográfico Brasileiro, o Coral Bach, o Teatro Experimental do Negro, os grandes festivais estudantis e até o Oficina (de quem foi 'padrinho'). Fundou em 1938 o Teatro do Estudante do Brasil, apresentando "Romeu e Julieta" de Shakespeare. Segundo ele, "Enquanto houver Shakespeare, o teatro não morrerá no mundo.” Sua perseverança fizeram dele o condutor do teatro brasileiro rumo a uma constante evolução: impôs a presença de um diretor, responsável pela unidade artística do espetáculo; acabou com o "ponto"; valorizou a contribuição do cenarista e figurinista; exigiu melhoria de repertório e maior dignidade artística; iniciou a destruição do preconceito contra a profissão de teatro e impôs a fala brasileira nos palcos nacionais, onde até então imperava o sotaque lusitano. Em dezembro de 1965, enfim, realizou seu maior empreendimento: a inauguração da Aldeia de Arcozelo, transformando uma fazenda de café em complexo cultural com dormitórios, teatros, refeitórios e sala de música. Doada à Fundação João Pinheiro, criada e presidida por Paschoal, a aldeia, destinada a ser ao mesmo tempo Centro de Repouso para artistas de todas as artes e também um colégio de arte no qual figurariam escolas de teatro, música, dança e artes plásticas. No ano seguinte, Paschoal começa a vender peças de raro valor de sua casa-teatro-museu em Santa Tereza para pagar as contas de Arcozelo, já que não contava com apoio do governo ou de empresários. Incansável na manutenção da Aldeia, mobilizou todo o país em campanha, chegando a fazer anos depois um apelo no “Fantástico”, para que cada jovem desse 1 cruzeiro para salvar Arcozelo. Com muitos altos e baixos, a Aldeia continua cumprindo as metas e objetivos de seu criador: há 37 anos abriga os maiores encontros artísticos do país. Paschoal Carlos Magno morreu aos 74 anos em 24 de maio de 1980. Seu legado mais extraordinário foi no sentido de estimular o amor ao teatro nos jovens, apoiando todos aqueles que ao teatro se dedicassem.


ALDEIA DE ARCOZELO / PATY DE ALFERES
Sonho antigo de Paschoal Carlos Magno – construir um lugar onde pudesse abrigar todas as artes - a fazenda Arcozelo, que já foi sede de uma fazenda, há 37 anos é uma pequena cidade teatral abrigando seminários, congressos, festivais de música, teatro, dança, cursos e encontros artísticos de repercussão nacional e internacional. Atualmente seu maior evento é o Prêmio Paschoalino, festival anual de teatro realizado pela FETAERJ – Federação de Teatro Associativo do Estado do Rio de Janeiro. Inaugurada em dezembro de 1965, em Paty de Alferes, Município do Rio de Janeiro, a Aldeia dispõe de refeitório, apartamentos, albergue, Teatro Itália Fausta (semi-arena, ao ar livre todo em pedra, com capacidade para 1200 espectadores), Teatro Renato Viana (construído nas antigas cavalariças, com 400 lugares), salas de exposição e de música, biblioteca, capela e outros espaços para atividades artísticas. Além dos espetáculos que realiza, a Aldeia é cedida para eventos culturais nacionais e internacionais; tudo isso em meio a dezenas de árvores centenárias e dentro de uma atmosfera genuinamente histórica. Construída no século XVIII para servir como área de plantio de café, a Aldeia de Arcozelo, que já foi um hotel-fazenda, transformou-se por fim em centro cultural e artístico. Em 1958/59 a fazenda estava desativada e parte de suas construções ameaçava ruir. Estando lá a convite dos proprietários – a família de João Pinheiro Filho - o Embaixador Paschoal Carlos Magno teve a idéia de fazer daquele casarão e do que restava da grande fazenda um centro cultural que fosse modelo para o Brasil e para o mundo. Os netos de João Pinheiro, donos do local, aprovaram a idéia e lhe fizeram a doação da fazenda, condicionada a que ela fosse utilizada unicamente como centro cultural. A idéia era implantar um centro nos moldes do que existiam na Europa. E assim foi feito. A inauguração, em 19 de dezembro de 1965, foi testemunhada por mais de cinco mil pessoas dos quatros cantos do Brasil. Logo no ano seguinte, participando dos debates sobre teatro promovidos por Paschoal passaram pela Aldeia os críticos Anatol Rosenfeld, Sábato Magaldi, Yan Michalski, e Bábara Heliodora; os diretores José Celso Martinez Corrêa, Luiz Mendonça, Sérgio Sanz, Amir Haddad e Antônio Abujamra; os professores Edwaldo Cafezeiro, Maria Clara Machado; os autores Oduvaldo Vianna Filho e Joracy Camargo. No teatro ao ar livre (Itália Fausta), em setembro de 1967, foi representada, pela primeira vez no mundo, "Antígona" de Sófocles, com atores negros. No pátio maior, onde em um dos ângulos há a estátua de São Francisco de Assis, no domingo de páscoa de 1966, o Coral da Universidade de Minas Gerais cantava em primeira audição mundial a "Missa do Aboio", do goiano Pedro Marinho. No Pátio Patrícia Galvão, em julho de 1967, o Coral H. Stern, mais Clementina de Jesus, Élcio Milito e José das Neves, apresentaram , também em primeira audição mundial a "Missa de São Benedito", sob a regência de A. Lage. Neste ano, sem apoio do governo ou de empresários, em outubro a imprensa já anuncia o “fim da Aldeia” e o próprio Paschoal ameaça fechá-la. Ao mesmo tempo, artistas afirmavam que a Aldeia era o CENTRO CULTURAL MAIS IMPORTANTE DO PAÍS. Enfim, em 1970 Arcozelo estava sendo recuperada com verbas do Conselho Federal de Cultura. Em 1974, a Aldeia abrigou o "Simpósio Nacional de Ensino de Cinema". Em 1976, o "Encontro Nacional de Psicólogos" , presidido pelo professor Carl Rogers. Nesse mesmo período, em anos diferentes, realizou três "Festivais Nacionais de Teatro de Estudantes" , recebendo grupos de todos os estados do Brasil. Desde então continuou a programação de festivais, encontros e seminários, numa tentativa ímpar da classe artística, liderados por Paschoal Carlos Magno, de manter a Aldeia, que a cada ano era ameaçada de fechamento, por falta de verbas e necessidade de reforma. Este templo, que abrigou as atitudes culturais mais importantes do país, ainda sofre as mesmas ameaças. A FETAERJ, há 12 anos, bienalmente realiza seus festivais de teatro na Aldeia. Para lá migram e se instalam diversos grupos de teatro que transformam Paty de Alferes em um efervescente pólo de discussões teatrais, onde são apresentados e debatidos espetáculos, além das oficinas que se realizam para os grupos e para a comunidade. Este ano, o Prêmio Paschoalino 2002 comemora o Jubileu de Prata da FETAERJ e 210 anos da construção da Fazenda que deu origem à Arcozelo.






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PRODUTOR / ORGANIZADOR: PREFEITURA MUNICIPAL DE PATY DO ALFERES
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